Atividades para Pequenas Bailarinas
[:pb]
Nas aulas de dança, muitas atividades são desenvolvidas para que as pequenas bailarinas adquiram habilidades importantes para a execução dos passos, e para suas vidas. O nerodesenvolvimento motor tem estágios marcantes que quando repetidos fazem o cérebro “treinar” habilidades indispensáveis para a dança e para a aprendizagem.
Neste momento de ficar em casa, mamães podem interagir com suas bailarinas, mantendo-as em movimento, treinando algumas habilidades, se divertindo, ampliando os laços afetivos.
A atividade da “Cobrinha”, consiste em a bailarina “colar” a barriga no chão e rastejar como se fosse uma cobrinha, fazendo o som da cobrinha “SSS”, e essa cobrinha tem que tentar pegar o pé da mamãe, que andará de marcha ré com os pés unidos fugindo dela. Através do rastejar, que é uma das fases do neurodesenvolvimento motor, a criança desenvolve a dissociação de membros superiores e inferiores, importantes para a dança onde os braços excutam um movimento e as pernas outro ao mesmo tempo, para o desenvolvimento da escrita precisamos desta mesma dissociação. Conceitos espaciais, consciência fonológica do fonema S também são desenvolvidos.
Outra atividade é o do “Gatinho”. A bailarina vai andar como um gatinho e passar por baixo das pernas da mamãe, do papai, e de quem mais estiver pela casa, podendo esses túneis de pernas estarem separados ou alinhados um atrás do outro formando um grande túnel. Na etapa engatinhar do neurodesenvolvimento motor, desenvolve-se o fortalecimento dos membros superiores, necessários para a manutenção das posições dos braços do ballet e também para pintar, desenhar e escrever. Também auxilia no alinhamento da coluna, fortalecimento do abdomem, para uma boa postura, além de trabalhar o cruzamento de braços e pernas indispensáveis para a execução de um skip e outros passos de dança.
Quando utilizamos as bases do neurodesenvolvimento para efetivar aprendizagens, o cérebro as registra com mais eficiência, quando a bailarina necessitar destas bases, o cérebro já “conhece” o caminho, deixando espaço de “memória” livre para novas aprendizagens e o fazer artístico.
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