Posição Pelve na Dança – Parte 2
Se um bailarino mantém uma lombar flexionada(retificada), o músculo Ilíopsoas (foto1), que se prende à parte anterior da coluna, acaba sendo recrutado para estabilizar a lombar. Isto deixa ele indisponível para a função que, de fato deveria estar contribuindo, que é a de suportar o peso da perna em extensão.
Se o Psoas está indisponível, a carga do peso da perna é transferida para os músculos Reto Femoral (foto 2) e Sartório (foto 3), e é provável que essa seja a origem de um desconforto no quadril que muitos bailarinos relatam ao erguer a perna.
A primeira coisa a ser feita, é focar no alinhamento correto da pelve e fortalecer os músculos estabilizadores profundos da lombar. Isto vai liberar o Psoas de fazer esse trabalho de estabilização e permitir que ele ajude na elevação da perna. O ideal, durante o processo de reaprendizado desse padrão motor e de memória muscular, seria manter as pernas em uma altura de 45 graus durante os exercícios na barra, mesmo no adágio, até que o bailarino tenha consciência e controle de sua pelve, coluna, do en dehor de suas pernas e estabilidade de tronco. Esse processo de retreinamento requer muitas repetições,por isto, é melhor manter as pernas baixas, o que pode ajudar também na cura do processo inflamatório (se estiver ocorrendo).
Referencias das fotos: KenHub
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